Inicialmente fui ao Equador, especificamente Quito, por causa de um congresso que participei na área que estudo, mas irei abordar aqui a parte turística do país. Bem,G embarquei em um avião da Avianca no aeroporto de Guarulhos com destino Quito com escala em Bogotá na madrugada de 9 de novembro de 2014, sendo que minha viagem foi mais longa, pois saí do interior de Minas Gerais, depois para o Rio e São Paulo, totalizando 25 horas até Quito.
Chegando a capital equatoriano, aterrizamos no Aeroporto de Mariscal Sucre, um novíssimo local onde um pequeno movimento de aviões acontece.
Foto da Entrada do Aeroporto Mariscal Sucre
A partir do aeroporto, há duas formas de chegar ao centro de Quito que é um pouco distante, de ônibus ou de táxi, sendo que passando de três pessoas compensa ir de taxi, este serviço é relativamente barato naquele país.
Como nosso grupo era grande, fomos de táxi e seguimos até o Hotel Inca Imperial, um hotel de 3 estrelas que durante uma semana semana me custo a bagatela de aproximadamente R$300,00 o total de diárias.
Após o primeiro dia de descanso, nos programamos para conhecer o destino mais procurado na parte terrestre do Equador, o vulcão Cotopaxi, combinamos com taxista do dia interior o passeio, que foi realizado por uma van, ao final ficou por volta de R$30,00 por pessoa, sendo que é uma distância considerável 200 km e o dia inteiro para a visita.
Após duas horas chegamos a entrada no Parque Nacional do Cotopaxi, não é cobrado entrada, mas há uma feira com muito artesanato, vale a pena comprar luvas, toca e agasalhos, no frio e na neve são essenciais.
Nossa van nos levou a uma altitude de aproximadamente 4000 m, e a falta de ar ficou evidente nesta altura, ao darmos os primeiros passos, a sensação de cansaço era enorme, mas com aquela paisagem valeria a pena. Percorremos ate 4863 m de altitude em um abrigo que está em construção, quando chegamos começou a nevar muito forte e foi necessário nossa descida, o frio girava em torno de -10ºC. Apesar de não podermos ver a grandiosidade do Cotopaxi, foi uma experiência única poder estar pela primeira vez na neve e em um vulcão. Do nosso grupo de 15 pessoas, somente 6 conseguirão subir, devido a enjoos e dores por causa da altitude, um preparo físico se faz necessário.
Saímos do Hotel, com a ideia de além do Cotopaxi, ir até o Quilotoa, um vulcão que se transformou em um grande lago, mas fomos desanimados pelos taxistas alegando condições climáticas, mas parecendo na verdade ser por questões financeiras, insistimos e fomos até o famoso local. As três horas de viagem total de Quito até o Quilotoa valeram a pena, fomos recebidos por uma festa indígena típica dos Andes, e se aproximando do Quilotoa, meus olhos puderam ver o local mais bonito que já vi na vida sem dúvidas, é de deixar qualquer um atordoado. Havia um arco-íris junto com o por do sol. O extremo cansaço foi totalmente recompensado.
O caminho é marcado por paisagens de pastagens cobertas de neve e pequenas atividades pastoris, exercida nos antigos modos, com a presença marcante das tradicionais Lhamas, animal símbolo da cordilheira andina.
No terceiro dia o passeio ficou reservado para a visita ao teleférico de Quito, onde pode-se avistar a capital equatoriana a 4000 m de altitude, passeio essencial, com várias trilhas para trekking, inclusive com um monte que contem neve.
Entre outros passeios, outra atração natural do Equador é a Linha do Equador, de táxi fomos ao monumento do marco zero, e conhecemos varias peculiaridades dos poderes da linha.
Foi um breve resumo, mas há outras atrações, destaco as naturais, mas o centro histórico de Quito e também suas igrejas são magníficas, em fim considere visitar o Equador, é um país surpreendente, forte abraço e até a próxima aventura